O país está mais preparado para combater as notícias falsas na eleição deste ano? A resposta para esta pergunta é não. Entre a campanha eleitoral de 2018 e a de 2022, que começou esta semana, pouca coisa mudou apesar das polêmicas prisões de tais influenciadores e propagadores de mentiras pela internet. A principal mudança é o engajamento das empresas de comunicação no combate às falsas notícias com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral. Mas dizer que estamos mais livres de informações errôneas vai uma longa caminhada. O cenário, evidentemente, é diferente do de quatro anos atrás, quando as plataformas e as instituições não souberam reagir com agilidade ao volume de mentiras que viralizavam sem nenhum controle.
O país aprendeu sobre desinformação, mas ainda falha no combate a afirmações inverídicas que circulam livremente em redes sociais e aplicativos de mensagens. Esperamos uma campanha mais limpa de falsas informações, mas parece que isso ainda está longe do ideal. Esta é a realidade.
