O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou as estatísticas das pessoas aptas a votar nas Eleições 2022. Seguindo a tendência de eleições anteriores, as mulheres são a maioria dos eleitores, com 53%, ou seja, mais de 82 milhões votantes. No entanto, elas ainda se deparam com a sub-representação na política e outros espaços de poder. Para mudar essa realidade, o Congresso Nacional tenta nos últimos tempos aprovar regras que incentivem colocar mais o poder feminino na política.  

Mas as mulheres querem poder político? Parece que não, os partidos têm muitas dificuldades para cumprir cotas quando se trata de agremiar mulheres. Então, a entrada da mulher na política não é uma coisa natural, é preciso de muitos esquemas para incentivá-las. Muitos acreditam que a mulher teria melhores condições de governar pelo seu instinto natural de cuidar da família. Governar é a mesma coisa? Não é, governar requer muito mais que instinto, requer muita luta para chegar ao poder e para se manter nele. Não é um ambiente de fácil de adaptação até mesmo para os homens. Veja, por exemplo, a negativa de muitos empresários em aceitar a participação na política e até arrependimentos de outros que se atreveram a entrar no jogo. O que dá para acreditar é que política não é para amadores.