Poços de Caldas, MG – A candidata do partido Unidade Popular (UP) ao governo de Minas Gerais Indira Xavier esteve em Poços de Caldas ontem. Junto com a vice Edna da Izidora, Poliana Souza, candidata a deputada federal, e Mariana Fernandes, candidata a deputada estadual, ela fez campanha no centro da cidade e à noite participou de um encontro no Centro Cultural Afro-brasileiro Chico Rei, considerado histórico pelas lideranças locais do UP. “A visita da Indira, da Mariana e da Poliana, nossas candidatas, é muito importante para o fortalecimento do partido , divulgar o partido, apresentar as nossas propostas para a sociedade. É Importante destacar que o Unidade Popular é o mais novo partido do Brasil e é um partido que não está incluído na lógica de dinheiro e influência que tantos outros exercem, muito mais em benefício próprio do que em benefício da população”, destacou Clayton Donizete Correa Tereza, integrante da legenda em Poços. Ele diz que a vinda das candidatas ontem foi muito importante para a região e para encorpar as propostas do partido em Minas Gerais.
Indira conversou com o Mantiqueira e salientou que está visitando diversas regiões de Minas Gerais para ver as necessidades. “Minas é um Estado muito grande, 853 municípios e com muitas demandas. Nossa visita a Poços de Caldas tem como objetivo fortalecer o trabalho que já temos aqui e com isso absorver as demandas”, disse a candidata. No encontro realizado no Chico Rey ela ouviu os relatos do grupo e disse que vai lutar pelas causas apresentadas. “Uma região muito industrializada, mas que precisa da presença do Estado, precisa de saúde, habitação e infraestrutura”, destacou. Ela falou ainda das dificuldades das mulheres e do combate ao racismo, suas principais ban e não é à toa que a gente apresenta a candidatura à presidência do Leonardo Peres, um homem negro, periférico e ele é o primeiro homem negro em 92 anos que disputa a presidência da República, tudo pela causa numa chapa que apresentamos 100% negra”, falou. “Temos mais de 50% da população composta por negros e pardos, a maioria do eleitorado é de mulheres e a gente não se vê representado no poder de decisão”, completou.
Paulo Vitor de Campos
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