Poços de Caldas, MG – O mês de março é conhecido como “Março Lilás”, que visa alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo do útero.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de colo do útero é o terceiro mais prevalente entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal.
A prevenção é a melhor forma de combater esse tipo de câncer. A vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano) é uma das principais medidas de prevenção, além da realização de exames regulares de Papanicolaou, indicada para mulheres entre 25 e 64 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer.
A rotina de rastreamento recomendada é uma repetição do exame a cada três anos, após dois resultados normais consecutivos com intervalo de um ano.
Na rede pública, a porta de entrada para a realização dos exames e tratamento são as unidades Básicas de Saúde.
De acordo com o Centro de Atenção Especializado de Saúde da Mulher e da Criança (CAESMC), em 2024 foram realizados 401 exames de Papanicolaou. Já em 2025, até o momento, foram 93 atendimentos.
A principal causa do câncer de colo do útero são infecções persistentes por alguns tipos do Papiloma Vírus Humano (HPV), por isso, a importância da vacinação contra o HPV.
O imunizante está disponível nas salas de vacinas para meninos e meninas de 9 a 14 anos, além de homens e mulheres imunossuprimidos com até 45 anos.
A vacina protege contra os tipos mais perigosos do vírus, incluindo os subtipos 16 e 18, que estão associados ao desenvolvimento de cânceres, e os subtipos 6 e 11, causadores de verrugas genitais.
Além disso, o uso de preservativos, também disponibilizados gratuitamente pela rede pública, é recomendado para complementar a prevenção contra o HPV.
“A campanha Março Lilás é importante para as mulheres lembrarem de que a prevenção adotando bons hábitos alimentares, atividade física, exclusão do tabagismo e se vacinando , além do diagnóstico precoce realizando o exame preventivo são fundamentais para a saúde e a qualidade de vida.” afirma Lucimara Siqueira Costa Papi, gerente do CAESMC.