Poços de Caldas, MG – Celebrado no segundo domingo de maio, o Dia das Mães é uma das datas mais significativas do calendário brasileiro. Mais do que flores, presentes e almoços em família, o dia representa uma oportunidade de homenagear aquelas que exercem um dos papéis mais fundamentais na sociedade: o de ser mãe.
A origem da comemoração remonta à Grécia Antiga, quando festivais eram realizados em honra a Reia, mãe dos deuses. No entanto, o formato moderno surgiu nos Estados Unidos, em 1908, quando a ativista Anna Jarvis organizou uma celebração para homenagear sua mãe e reivindicar um dia nacional em reconhecimento às mães. A proposta foi aceita em 1914, e o então presidente Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães.
No Brasil, a comemoração foi institucionalizada em 1932, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, e desde então passou a fazer parte da cultura brasileira, sendo marcada por demonstrações de carinho, gestos simbólicos, homenagens escolares e confraternizações.
Mais do que um momento festivo, o Dia das Mães também convida à reflexão sobre a maternidade nos dias atuais. Em um cenário de múltiplas responsabilidades, muitas mães dividem seu tempo entre o trabalho, os cuidados com a casa e a criação dos filhos — além de outras funções sociais e afetivas. Em muitos casos, exercem essas funções sozinhas, enfrentando desafios emocionais, financeiros e estruturais.
Para muitas pessoas, é também uma data sensível, especialmente para aquelas que lidam com a ausência ou saudade de suas mães. Por isso, diversas ações solidárias e mensagens de apoio são promovidas por instituições e comunidades para acolher esses sentimentos. O Dia das Mães é, antes de tudo, uma celebração da presença e do afeto. Um momento de reconhecer a dedicação silenciosa, o cuidado diário e o amor que transcende qualquer explicação lógica. É uma oportunidade de dizer “obrigado” com gestos simples ou grandiosos, com palavras ou apenas com um abraço.