x’– Dia 20 de outubro será realizado o seminário “Ações dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição de Poços de Caldas no âmbito do combate à fome e ao desperdício”. O evento é gratuito e acontece no Espaço Cultural da Urca, das 8h às 12h, em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro.
Para participar não é necessário realizar inscrição. O público-alvo é formado por gestores municipais envolvidos com Segurança Alimentar e Nutricional, instituições da rede socioassistencial, usuários e parceiros dos equipamentos públicos de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos e Restaurante Popular, agricultores familiares envolvidos com o Programa Municipal de Aquisição de Alimentos e Programa Alimenta Brasil, estudantes de áreas ligadas ao tema, feirantes, pessoas responsáveis pela alimentação diária das famílias, como as donas de casa, e toda a população interessada em combater a fome e o desperdício.
O seminário terá 4 horas de duração. O credenciamento será realizado a partir das 8h e os trabalhos terão início às 8h30. As palestras com profissionais da área de Segurança Alimentar acontecem das 9h às 11h e, na sequência, será aberto espaço para dúvidas e encerramento com estratégias de organização.
“Esperamos reunir cerca de 100 pessoas interessadas no assunto. Nosso objetivo é alinhar os diversos serviços ofertados, além de criar novas parcerias e fortalecer as já existentes, atuando também na orientação da população assistida”, destaca o coordenador de Segurança Alimentar da Secretaria Municipal de Promoção Social José Porto.
Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, a fome avança no Brasil em 2022 e atinge 33,1 milhões de pessoas. A pesquisa realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), lançada em 8 de junho de 2022, mostra que só quatro entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação. São 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome em pouco mais de um ano. A edição recente da pesquisa mostra que mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau (leve, moderado ou grave), daí a necessidade de se debater o tema e traçar estratégias de ação.