Desconectar

Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a conectividade é onipresente. A promessa de simplificar nossas vidas e aumentar nossa produtividade veio acompanhada de desafios importantes para a saúde mental e a qualidade de vida. O uso crescente de telas e a pressão para estar constantemente conectado contribuíram para o surgimento de uma nova forma de cansaço.
A terapeuta, gestora de carreira e CEO, Madalena Feliciano, ressalta esse paradoxo. A tecnologia, por um lado, prometeu facilitar nosso cotidiano, mas, paradoxalmente, muitos de nós vemos trabalhando mais horas, enfrentando uma sobrecarga constante de informações. A linha entre trabalho e vida pessoal tornou-se tênue, com e-mails, mensagens e notificações invadindo nossa privacidade e tempo de descanso.
O resultado desse estilo de vida superconectado é uma exaustão crônica, tanto física quanto mental. A pressão para resposta imediata e a expectativa de estar sempre disponível para o trabalho levaram a níveis alarmantes de estresse, ansiedade e esgotamento.
Desconectar-se tornou-se uma necessidade urgente para preservar a saúde mental e o equilíbrio em nossas vidas.
Uma das estratégias mais eficazes é a introdução de atividades sem telas em nossa rotina diária. Encontrar momentos para ler um livro, meditar, ou simplesmente contemplar a natureza pode fazer maravilhas para o nosso bem-estar.
Além disso, as atividades físicas e o tempo ao ar livre desempenham um papel crucial na prevenção da exaustão física e mental. Um simples passeio no parque ou uma sessão de yoga pode proporcionar um relaxamento revitalizante, restaurando nossa energia e mentalmente claro.
À medida que navegamos por essa era de avanços tecnológicos, é crucial lembrar que somos seres humanos, não máquinas.