Poços de Caldas, MG – Poços encerrou o mês de abril com um saldo positivo de 104 postos de trabalho com carteira assinada, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O resultado é fruto de 2.535 admissões e 2.431 desligamentos no período, mantendo o estoque total de empregos formais no município em 53.086 vínculos ativos.
Entre os setores da economia, o destaque ficou com o comércio, que apresentou o maior saldo positivo: 70 vagas a mais, com 646 contratações e 576 demissões, representando uma variação relativa de 0,65%. Em seguida aparece a agropecuária, com saldo de 47 vagas (65 admissões e 18 desligamentos), crescimento de 6,31%. A indústria também teve desempenho positivo, com saldo de 49 vagas (483 contratações e 434 demissões), uma variação de 0,44%.
O setor de serviços, apesar de ter movimentado o maior volume de trabalhadores (1.206 admissões e 1.197 desligamentos), fechou abril com um saldo modesto de nove empregos gerados, o que corresponde a uma variação de apenas 0,03%. Por outro lado, a construção civil registrou o único desempenho negativo do mês, com saldo de -71 vagas, reflexo de 135 contratações frente a 206 demissões, retração de 3,03%.
A análise por grupos ocupacionais mostra que os trabalhadores dos serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados foram os que mais contribuíram para o saldo positivo, com 136 novas vagas. Em seguida, aparecem os trabalhadores de serviços administrativos, com 71 vagas, os técnicos de nível médio (24) e os profissionais das ciências e das artes (20). Em contrapartida, os trabalhadores da produção de bens e serviços industriais apresentaram os piores saldos: -124 e -39 em dois grupos distintos da mesma área.
A média de tempo de emprego dos desligados foi de 18,2 meses. A maioria dos novos postos de trabalho foi preenchida por mulheres, que responderam por 65 do saldo total, enquanto os homens somaram 39.
Quanto ao grau de instrução, pessoas com ensino médio completo lideraram a geração de empregos, com saldo de 79 vagas. Trabalhadores com ensino fundamental incompleto (-16), superior incompleto (-11) e analfabetos (-1) apresentaram os piores resultados.
Na divisão por faixa etária, os jovens de até 17 anos foram os principais beneficiados com as contratações, registrando saldo de 84 empregos. A faixa entre 18 e 24 anos teve saldo de 48. Por outro lado, as pessoas entre 40 e 49 anos (-24) e aquelas com 65 anos ou mais (-11) registraram redução no número de postos de trabalho.
PAULO VITOR DE CAMPOS
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